Ódio na Rede!
A
internet como ferramenta fantástica de disseminação da informação,
que a priori viria nos desvincular da mídia convencional (TV, rádio,
jornais e revistas), não conseguiu totalmente, pois sabemos
que os meios de comunicação convencionais transitam neste
espaço democrático e são por vezes condicionais e
ultrajantes do saber . É bem verdade, que nós
temos o poder de decisão e discernimento, que dispomos ao nosso bel
prazer desta avalanche de dados, podendo-se alcançar, trazer mais
conhecimento e liberdade de expressão, proporcionando a rede uma
força praticamente incomensurável, que nos faz agora, não só
receptores mas cada vez mais criadores. Contudo, agora a mesma,
tornou-se a porta voz do ódio e da intolerância no nosso país e em
todo mundo, precisando de leis para frear esse atentado ao ser humano
e a toda sociedade. Objeto preferido dos propagadores do ódio:
mulheres, negros e homossexuais são sempre assunto de perseguição
e cada vez há mais adeptos na para os subjugarem. Em pleno
século XXI, e com mais acesso a informação o que deveria nos levar
a igualdade das pessoas e um melhor convívio, se disfarçou por
muitos anos no anonimato de cada um e que hoje achando a internet
como uma terra sem lei e a alcunha de liberdade de expressão,
ferimos um ao outro, grupos e quem quer que seja, simplesmente por
não está de acordo conosco. A professora Magalí Perez
Riedel, nos trouxe via vídeo conferência na
aula (EDC287 junto com a pós graduação EDCE49) de
25/09/2018, terça, a realidade argentina nas redes sociais, não
muito diferente da realidade brasileira como um dos exemplos
citados e bem visível do ódio de uma pessoa por um grupo da
sociedade. Não contando com o rastreio do número
de (IP Address - rótulo numérico atribuído a cada
dispositivo) da máquina e as possíveis penalidades por
este crime na rede mundial de computadores, muitos se acham no
direito de proferir ofensas e espalhar o ódio a ponto de até
eliminar as pessoas que não se em
quadrão ao perfil desejado por ele. Acredito muito em
diversos fatores para diariamente vermos a incitação do ódio, a
internet hoje é o veículo mais usado e cada vez mais importante em
nossas vidas. Estes fatores passam não só por convicções
religiosas, de gênero ou raça, mas pela atração de poder e
opressão dos menos favorecidos, pois até por ser nordestino ou
pobre aqui no Brasil por exemplo, há perseguição. Falta-nos amor
ao próximo, verdadeiramente respeito, tolerância a escolha do
outro, enfim todos os lados tem que se amar. O fato é que
diariamente vemos intolerância: no ônibus, nas praças, escolas
etc. Dificilmente, vemos falar na prática em educação no sentido
de cidadania e amor ao próximo, pois, escolhas e convicções sempre
aparecerão distintas mas nem por isso, precisamos ser opressores,
nos acharmos superiores ou melhores e ainda por cima, incitadores do
ódio.
Pois é, talvez o mais bacana das redes digitais seja justamente o fato de terem oportunizado a cada um mostrar-se mais, explicitar suas ideias, deixar aflorar aquilo que pensava mas não tinha coragem de assumir em contextos presenciais, justamente porque neles o sentimento de estar sendo julgado por seus pares é muito mais forte. Na rede, por se sentirem protegidos por uma tela, ousam dizer o que pensam, o que sentem e ai afloram todos os preconceitos, as ideologias, as convicções, os ódios... precisamos de pedagogias para lidar com isso!!!
ResponderExcluirSim. Com certeza.
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