Cenário
O ano de 2018 fica marcado para a nação brasileira como um ano que pode ser de reconstrução e renovação da imagem da nossa democracia ou de retrocesso em relação aos direitos do cidadão, tanto na esfera de liberdade de expressão como trabalhista e social em nosso país. Com a disputa presidencial quase no fim e com o confronto entre PT e PSL através dos seus candidatos pelas redes sociais principalmente com as fake news, mostrou há alguns desavisados principalmente, que se as políticas públicas já não estão boas, podem ficar ainda piores.
Fomos presenteados no último dia 16, terça-feira no Congresso da Universidade Federal da Bahia, com a fala do professor emérito da UFRJ, Muniz Sodré, principalmente no que tange os pequenos "monstros" gerados por discurso de ódio, violência e preconceito por parte do candidato do PSL, seus aliados e simpatizantes da população que já comungavam talvez deste sentimentos, que estavam retraídos e agora são colocados para fora com todo vigor ou ilusoriamente acham-o mesmo salvador da pátria. Facilmente enganada nas redes sociais e não sabendo o que há por trás do discurso que revela aos ouvidos uma falsa justiça, esconde a opressão dos ricos aos mais pobres e também governantes corruptos que estão no poder faz tempo, ainda se perpetuarem e tirarem ainda mais direitos e dignidade do povo . A ideia de alguns opressores aos pobres, é que os mesmos não deveriam existir, não deveriam fazer parte da população brasileira e conceitualmente não fazendo parte de nenhuma linhagem européia que lhes dê direitos, justificam a sua violência para nós em todos os sentidos, sem qualquer perspectiva de com seguir uma diminuição significativa na desigualdade social no Brasil ou direitos a programas que diminuam esta diferença e que passem a ter uma vida mais justa.
O candidato do PT quer de alguma forma reescrever a história do seu partido, pois acabará por perder a grande chance nas mãos obtida num passado próximo, realizou-se algumas ações significativas perante a população principalmente a mais carente no que diz respeito a emprego, renda, educação e saúde mas que poderia ser muito mais significativo, senão deixasse a vaidade e os mesmos erros de corrupção praticados por partidos e governos anteriores aclamarem suas ações. Erroneamente neste ano, o partido dos trabalhadores pecou em não apoiar o candidato do PDT Ciro Gomes que já foi Ministro do ex-presidente Lula, e que tinha uma crítica sempre ponderada ao ex-presidente, e um considerável respeito à opinião pública e a outra é ter lançado candidato próprio tardiamente, já que a prisão de Lula é questionável, porém a má vontade por parte do STF, em julgá-lo de modo imparcial é evidente.
O mais perigoso é na verdade e o que se revela por parte do candidato da direita é destruição dos direitos, da democracia, da educação pública e disseminação incessante de violência, seja contra minorias ou quem quer que seja divergente as suas ideias neoliberais e fascistas. Destruir as universidades públicas, vender todas as empresas que ainda pertencem ao governo e a perda completa da soberania nacional é inaceitável, precisamos reagir. Não temos a certeza que o partido dos trabalhadores não vão errar novamente, mas estamos de olho e muito mais conscientes. Não podemos deixar exoneração do direito de pensar da nação, a busca por mais investimentos e pesquisas nas universidades públicas e a busca por dias melhores do nosso povo, se isto acontecer é perpetuar desigualdade e sofrimento por mais 500 anos.
Pois é Alessandro, já temos o resultado na mão. Agora é hora de analisar os movimentos do novo governo e ver que espaço teremos de luta por direitos. Com calma, com sabedoria, com crítica e com cautela... em frente!!!
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