
Estamos vivenciando já faz algum tempo, principalmente com o advento da internet, uma avalanche de informações 24 horas por dia. No entanto, a ter e decifrar de modo coerente ela, é um dilema que vivemos a todo instante e que precisamos estar atentos para não cair em armadilhas que distorçam todo o nosso modo de pensar e aprender. No último dia 11/09/2018 EDC287(UFBA), nos revelou termos corriqueiros neste mundo digital como por exemplo: web 2.0 e 3.0, marco civil, ginga da tv digital brasileira e má vontade do poder público em disseminar o saber principalmente para classe econômica mais baixa da população. Nas escolas públicas principalmente se destaca muitas equipamentos e salas mal aproveitadas isso quando se tem salas e equipamentos, ou um dos dois, quando se há laboratórios até razoavelmente usáveis, mas que na prática sem acesso a informação (internet), não funciona. Este problema que vem de longos anos de dominação e imposição de vontades de quem está no "topo" econômico do país, principalmente por parte dos representantes do povo no congresso nacional ou em cada estado e município brasileiro, e não quer por nada, sair deste posto. Nos intimida, e nos faz reféns, de modo que quase sempre eficaz e ainda sim quando se há acesso, quase que irrestrito a internet saiamos da provocação da web 2.0 de pensar, questionar e fomentar conhecimento e partimos agora para web 3.0 de algo pronto e devidamente posto ao "meu sabor", com coleta de dados direta ou indireta ao saber do cidadão, máquinas com inteligência artificial cada vez mais poderosas influenciando nosso modo de agir, por interesse da minoria me fazendo não querer desgosto mas sim algo que me agrade e tire a minha atenção da diversidade de informação que me faria aprender mais e mais, e questionar posições, ações entre outras coisas, assim, quem não se atenta, acaba de um modo ou outro sendo ludibriado pela mídia. Um exemplo muito claro dos interesses da classe dominadora no nosso país foi a morte do sistema operacional de interatividade da TV digital brasileira "Ginga", que com interesse das mais influentes emissoras de TV Aberta, principais e maiores fabricantes de aparelhos de TV do país e principalmente pela incompetência do Estado brasileiro, não deixou este sistema se expandir a classes mais baixas da população, que o mesmo fosse aperfeiçoado por ter código aberto, sendo desenvolvido em duas universidades respeitadas no país. Principalmente, se poderia atender as pessoas contempladas pelo bolsa família, mas não foi a frente, se restringindo por parte do governo a fornecer apenas aparelhos de para conversão do sinal analógico para sinal digital de TV, fazendo com que as pessoas sejam apenas receptores da informação e não também agentes de conteúdo.
Ginga TV: Leia mais!!!
Exatamente, precisamos compreender que por trás de cada decisão há sempre interesses em jogo: no caso da elite dominante, os interesses são do mercado, de poder, por um lado, no caso das minorias, os interesses estão relacionados aos direitos básicos, à cidadania. E esses dois projetos de país estão sempre em disputa, em tensão...
ResponderExcluir